Vai por mim
Luiz Tatit
Como pode
Deixe vivo o grão
Grão é pó
Pó de terra na imensidão
Grão com grão
Forma o chão
Como pode
Deixe vivo o chão
Tem raiz
Que mantém em pé o país
Chão com chão
É a nação
Onde ando ando
Procurando vida, vida
Sei que é uma viagem
Cada dia mais comprida
Sei também de atalhos eventuais, atuais
Que reduzem, cortam, pulam, mudam,
Passam mais depressa e logo ingressam
Numa nova nova era, sem espera
Acho que é o que vai acontecer
Como pode
Deixe vivo o som
Som faz bem
Tem a voz e a voz tem alguém
Viva voz
Vivo alguém
Como pode
Deixe vivo e fim
O que for
A floresta, a festa, o amor
Deixe assim
Vai por mim
Enquanto eu ando
Procurando vida, vida
Sei que é uma viagem
Cada dia mais comprida
Sei também de atalhos eventuais, atuais
Que reduzem, cortam, pulam, mudam,
Passam mais depressa e logo ingressam
Numa nova nova era, sem espera
Acho que é o que vai acontecer
Como pode
Deixe vivo o grão
Grão é pó
Pó de terra na imensidão
Grão com grão
Forma o chão
Como pode
Deixe vivo o chão
Tem raiz
Que mantém em pé o país
Chão com chão
É a nação
Onde ando ando
Procurando vida, vida
Sei que é uma viagem
Cada dia mais comprida
Sei também de atalhos eventuais, atuais
Que reduzem, cortam, pulam, mudam,
Passam mais depressa e logo ingressam
Numa nova nova era, sem espera
Acho que é o que vai acontecer
Como pode
Deixe vivo o som
Som faz bem
Tem a voz e a voz tem alguém
Viva voz
Vivo alguém
Como pode
Deixe vivo e fim
O que for
A floresta, a festa, o amor
Deixe assim
Vai por mim
Enquanto eu ando
Procurando vida, vida
Sei que é uma viagem
Cada dia mais comprida
Sei também de atalhos eventuais, atuais
Que reduzem, cortam, pulam, mudam,
Passam mais depressa e logo ingressam
Numa nova nova era, sem espera
Acho que é o que vai acontecer